domingo, 29 de junho de 2008

Manchester


Mário, no Manchester United


Dentro do estádio


Ué, cadê o Beckham???


Fog Lane Park


Home sweet home...


Manchester Eye

Quando descobri que a Oxford Road, onde o Mário iria trabalhar, fica em Manchester e não em Oxford, fiquei um pouco em crise... Todo mundo dizia que era uma cidade feia, cinza, com chuva ácida, onde tudo era resto da revolução Industrial. Só indústrias imensas, casas espremidas e com chaminés soltando fumaça o dia todo. Um quadro bem deprimente, bizarro, formava-se na minha imaginação.

Quando cheguei aqui, vi que a arquitetura reflete sim, a Revolução Industrial, mas de um jeito bem charmoso. O centro da cidade mescla o antigo e o super moderno, o Greater Manchester, onde eu moro (Stockport) tem lindos parques, casas e construções. Não há casa sem um jardim cheio de flores. As ruas são muito arborizadas, as chaminés são engraçadas, e a cidade é bem mais verde do que cinza. Cinza, só o céu mesmo.

O Centro da cidade é bem legal. Há praças gigantescas, cheia de flores, pubs, cafés, algumas delas com monumentos enormes e lindos, como a Albert Square, onde fica a Prefeitura. Há calçadões cheios de shoppings, uma Roda Gigante (miniatura da London Eye), telões para transmissão de jogos, onde atualmente transmitem Wimbledon; esculturas modernas, prédios malucos, como o Urbis, uma espécie de museu da modernidade... Tudo cheio de gente... Há a famosa Praça Piccadilly Gardens, que é um gramadão enorme, com fontes no meio, circundada por lojas e pubs por todos os lados. Fica cheia de gente "tomando sol" (vento, na verdade...).Há também muitas galerias de arte e museus espalhados, porque preservar a cultura, as tradições e a história é fundamental para os ingleses.

Anteontem, fomos à Exposição Body Words, da mesma série que ví em Londres em 2002. São os corpos dissecados e expostos em cenas bem... bem.... bem malucas. Vale a pena assistir. Ontem, fomos ao Manchester United. Fica em Old Trafford, outro município. O estádio é imponente, o museu conta toda a história do time e dá bastante ênfase ao acidente de Munique, no qual umas 10 pessoas da equipe morreram na queda de um avião. Também fizemos o tour guiado, que foi divertido! Sentamos na arquibancada, invadimos o vestiário (infelizmente, nenhum flagra lá!), conhecemos o Túnel de Munique, com as devidas homenagens aos célebres falecidos... Tem até uma parte divertida: um mini-campo de futebol onde as pessoas podem, ao custo de 1 Pound, dar 3 chutes a gol. Se algum chute superar as 77 milhas por hora (há um radar no gol) ao qual equivale um chute do ídolo Cristiano Ronaldo (todo dia na capa dos jornais daqui), a pessoa ganha ingressos para uma partida do Manchester. Logicamente que o Mário tentou, mas sem suas chuteiras ou aquecimento prévio, o máximo que ele atingiu foram 56 milhas por hora. Que pena...

Bom, fora os parques, os museus, os esportes, os pubs, os shoppings, as casinhas iguais com jardins diferentes, os ônibus divertidos, os ingleses engraçados e o clima terrível, Manchester ainda tem lindas bibliotecas públicas, onde é só se cadastrar para utilizar de graça a internet e retirar livros, cds e dvds à vontade. Até que não parece mais um lugar tão bizarro para se viver... Pelo menos por um ano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu