domingo, 22 de junho de 2008

Liverpool: um brinde ao Paul!


Um brinde ao Paul!


O Palco!


Berço dos Beatles!


Que viagem....


Lambana!


Nada mais inesperado do que um dia chuvoso (não, isso não é inesperado aqui!!) e sem graça acabar se revelando um dia inesquecível! Estávamos eu, Mário, Lorena, minha irmã, e minha mãe, todos sem programação, quando decidimos agitar um passeio à Liverpool, imortalizada pelos quatro meninos descabelados que quebraram os paradigmas de algumas gerações.

Fomos à estação de trem mais próxima de casa, a Heaton Chapel, e compramos passagens de ida e de volta (Return Tickets) de trem para lá. Depois de 1 hora num trem lotado, mas agradável, chegamos à Liverpool. Lime Street foi a nossa saída, bem próximo à efervescência da cidade. Descobrimos que este ano, Liverpool foi nomeada a Capital Cultural da Europa, o ponto onde vão ocorrer inúmeros eventos culturais, desde shows e exposições até peças de teatro e festivais de artes ao ar livre.

Assim que pisamos nas calçadas do Rock, vimos um animal estranho, da família das vacas da Cow Parade; os Lambanas! Carneiros (Lamb) em forma de bananas, que estavam espalhados por toda cidade, tematizando os Beatles, o verão, o passado, cada um a sua maneira lamabananizada! Simpáticos e estéticos, os Lambananas quebraram um pouco da chatice das obras generalizadas que estão dominando Liverpool neste momento.

Quatro pessoas, 2 objetivos diferentes: Eu e o Mário, num esquema contenção total de gastos, porque a viagem mal começou; e elas duas, esquema total de liberação de verbas, pois a viagem estava acabando... As duas resolveram ir ver Klimt, na Tate Galery; nós 2 resolvemos explorar tudo à pé. A Tate fica nas Docas, um lugar bem louco, próximo aos calçadões que tributam aos Beatles em cada esquina.

As ruas são bem legais, cheias de pubs, lojinhas, museus, malucos-beleza com seus violões e tipos hippie e até computadores públicos para enviar emails. Fuçamos tudo!! Até que nos deparamos com o Cavern Club, sim, aquele pub que lançou os Beatles ao mundo! É o máximo o lugar! Devia ser o maior inferninho na época, e está todo preservado. Primeiro, é preciso descer 4 lances espremidos de escadas, depois, chega-se num underground escuro, com teto baixo, paredes de tijolos riscados por fãs, mesinhas espremidas, um bar e o palco!! Um palco claustrofóbico, onde mal devia caber a bateria deles, em que a parede de fundo, bem psicodélica é hoje, a estrela da vez. O som é claro, é dos Beatles. Velas nas mesas, fã de todas as idades com cara de êxtase tirando fotos sem parar. Decidimos que teríamos que buscar as duas na exposição para conhecerem o Cavern, e foi isso mesmo que fizemos...

Andamos tudo de novo e as conduzimos ao ponto forte da viagem, que não eram os Lambananas, nem o Klimt, nem as ruazinhas lindas, nem o shopping ao ar livre, nem os outdoors malucos, nem o Tãmisa... Era o Cavern Club!

Não é preciso dizer que ambas surtaram lá. Entre um gole e outro de uma amarga cerveja, doces recordções de uma vida que não vivi. Para ser perfeito de vez, descobrimos que era aniversário do Paul McCartney.
Um brinde ao Paul!

Um comentário:

Lorena disse...

Tipo...vai rolar uma impressão dos seus comments pra colar no álbum!

bjo!!